Cidade aberta
Teju Cole
Este premiado romance de estreia acompanha as caminhadas do jovem médico Julius. Aclamado pela crítica e comparado a nomes como W. G. Sebald e J. M. Coetzee, o autor traça um delicado retrato de Nova York e da solidão.
Prêmio Pen/Hemingway
Prêmio New York City Book
Prêmio Rosenthal da American Academy of Arts and Letters
A expressão cidade aberta pode referir-se a uma cidade ocupada pelo exército invasor durante uma guerra e poupada em troca de rendição. A Nova York pós-Onze de Setembro percebida por Julius, um jovem psiquiatra residente no hospital Columbia Presbyterian, carrega em si um pouco dessa atmosfera - é uma cidade de traumas não admitidos e muita solidão.
Julius faz longas caminhadas após o trabalho, como contraponto a seus atarefados dias no hospital. Além da “evocação de liberdade”, esses passeios são o motor de suas reflexões e reminiscências, pelas quais ele relembra sua história, sua infância na Nigéria, sua condição de imigrante, e também a história da própria cidade em que vive e dos habitantes dela.
Teju Cole parece transferir muito de si ao protagonista do romance - ambos são nigerianos que saíram de sua terra natal para estudar nos Estados Unidos. Além de escritor, Cole é também fotógrafo, e a observação precisa e o zelo com os detalhes parecem ser seu principal legado a Julius. Numa sucessão de meditações, informações históricas, reflexões sobre música e literatura, e nítidas descrições das paisagens urbanas - motivos que renderam a Cole muitas comparações a W. G. Sebald -, o personagem estabelece uma espécie de diário não cronológico de suas reminiscências nigerianas e nova-iorquinas.
"Uma reflexão sobre história e cultura, identidade e solidão."
— Colm Tóibín
Prêmio Pen/Hemingway
Prêmio New York City Book
Prêmio Rosenthal da American Academy of Arts and Letters
A expressão cidade aberta pode referir-se a uma cidade ocupada pelo exército invasor durante uma guerra e poupada em troca de rendição. A Nova York pós-Onze de Setembro percebida por Julius, um jovem psiquiatra residente no hospital Columbia Presbyterian, carrega em si um pouco dessa atmosfera - é uma cidade de traumas não admitidos e muita solidão.
Julius faz longas caminhadas após o trabalho, como contraponto a seus atarefados dias no hospital. Além da “evocação de liberdade”, esses passeios são o motor de suas reflexões e reminiscências, pelas quais ele relembra sua história, sua infância na Nigéria, sua condição de imigrante, e também a história da própria cidade em que vive e dos habitantes dela.
Teju Cole parece transferir muito de si ao protagonista do romance - ambos são nigerianos que saíram de sua terra natal para estudar nos Estados Unidos. Além de escritor, Cole é também fotógrafo, e a observação precisa e o zelo com os detalhes parecem ser seu principal legado a Julius. Numa sucessão de meditações, informações históricas, reflexões sobre música e literatura, e nítidas descrições das paisagens urbanas - motivos que renderam a Cole muitas comparações a W. G. Sebald -, o personagem estabelece uma espécie de diário não cronológico de suas reminiscências nigerianas e nova-iorquinas.
"Uma reflexão sobre história e cultura, identidade e solidão."
— Colm Tóibín
Categories:
Year:
2012
Edition:
1
Publisher:
Companhia das Letras
Language:
portuguese
ISBN 10:
858086402X
ISBN 13:
9788580864021
File:
EPUB, 731 KB
IPFS:
,
portuguese, 2012